segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mantras, Cânticos e Hinos:

HINOS MUL-ABROÍSTAS

HINO DA CRIAÇÃO

Gonla
Origem da ilusão
Gonla
É pura Criação

Em Mul-Abroz que reside a compreensão
Todos os Gênios se alegram na missão

Shasha em verdade
Que os Estados são

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HINO DOS DEUSES SAGRADOS

A dimensão sagrada
Hantor-Vastyr Agaron
São os antigos deuses
Feitos do Tudo Abroz
Precedem o espaço-tempo
Reinando em perfeição

Não compreendem o Vazio e seus mistérios
Fez-se assim a Esfera Infinita e seus desígnios
Acabou a justificativa da existência
Deu-se o fim da liberdade total no Universo

Mul pode transcender

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MANTRAS HINDUS

Os mantras são cantados. O dialeto sânscrito se pronuncia através de canção, pois procura se sintonizar com uma frequência específica relacionada à outras dimensões.
Sua execução pode ser sussurrada (upanshu), vocalizada ou recitada (vaikhari), escrita (likhita) ou mentalizada (manasika).

Os elementos essenciais que caracterizam a vocalização dos mantras é Bhava (sentimento) e Santosha (Contentamento).

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SHIVOHAM

Sachara Chara Para Purna
Shivoham Shivoham
Nityananda Swaarupa
Shivoham Shivoham
Anandoham Anandoham
Anandoham Anandoham

(Eu sou Shiva, aquele que prevalece em todos os lugares, completo em si mesmo. A divindade de bem-aventurança eterna, eu sou Shiva, eu sou Shiva. Eu sou a bem-aventurança.)

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BUDDAYA MANTRA

Om Namo
Hara Maitreya
Budhaya, Dharmaya,
Shangaya
Om

(Eu saúdo o professor do mundo, aquele que mantém acesa a chama Divina nos corações humanos. Eu saúdo a Iluminação, o caminho e toda a linhagem.)

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PURNAM

Om Purnamadah, Purnamidam
Purnad Purna Mudachyate
Purnasya Purna Madaya
Purna Meva Vashishyate

(Isto é Perfeito. Aquilo é Perfeito. Do Perfeito se origina o Perfeito. Tome o Perfeito a partir do Perfeito e somente o Perfeito permanece.)
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MOOLA MANTRA

Satchitananda
Parabrahma
Purushottama
Paramatma
Sri Bhagavati Sametha
Sri Bhagavate Namaha

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ASATOMA MANTRA

Asato Maa Sat Gamaya
Tamaso Maa Jyotir Gamaya
Mrityor Maa Amritam Gamaya

(Conduza-nos da mentira para a verdade, do veneno para o néctar, da morte para a imortalidade.)

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GAYATRI MANTRA

Om Bhur Bhuva Swah
Tat Savitur Varenyam
Bhargo Devasya Dhimahi
Dhiyo Yo Nah Prachodayat

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BHAGAVAN PURNAM

Bhagavan Purnam, Bhagavan Purnam
Purna Deva Purna Ishwara, Om Jay Govinda Jay
Maha Vishnu Govinda, Sita Rama Radhesham
Jay Gurujidevo, Jay Guruji Bhagavan
Om Purna Deva Om Purna Ishwara
Hare Guruji Hare Hare Krishna
Hare Govinda Jay Hare Gopala Rama Rama Rama
Sita Rama Radhesham
Bhagavan Purnam Bhagavan Purnam
Purna Deva Purna Ishwara Om Jay Govinda Jay
Jay Gurujidevo Guruji Brahma Guruji Vishnu
Hare Govinda Gopala, Sita Ram Jay Sita Ram
Hare Guruji Hare! Hare Gopala Hare!
Hare Krishna Hare Rama
Sita Rama Radhesham

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MAHA MRITYAUNJAYA MANTRA

Om Triambakam
Yajamahe Sugandhim Pushti Vardhanam
Urva Rukamiva Bandhanam
Mrtyor Mukshee Ya Maamritat


(Adoramos o Senhor que possui três olhos que é sagrado e nutre todos os seres. Do mesmo modo como um pepino maduro se solta do ramo que está ligado. Tão logo amadureça, que sejamos livrados da morte (do corpo mortal), nos sendo concedido a realização da natureza imortal.)

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SHIVA ARATI

Om Jaya Nama Shiva Omkara
Mahadeva Sada Shiva
Brahma Vishnu Sada Shiva
Brahma Vishnu Sada Shiva
Shiva Maheswara
Om Jaya Nama Shiva Omkara

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Jaya Guru Omkara
Jaya Jaya
Satguru Omkara
Brahma, Vishnu Sadashiva
Hara Hara Hara Hara Mahadeva

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Jaya Jay Shiva Shambhô
Jaya Jay Shiva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Shiva Shiva Shiva Shambhô
Shiva Shiva Shiva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Mahadeva Shambhô

--

Kailash Ki Shakti
Shiva Shankara Ki Jay Jay
Yamuna Ki Jay Jay
Ganga Ki Jay Jay

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Chandrashekaraya
Namah Om
Gangadharaya Namah Om
Hari Hari Haraya
Namah Om
Shiva Shiva Shivaya
Namah Om

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 (Continua...)


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Do Livro: CANTIGAS DE UMBANDA E CANDOMBLÉ - Pontos Cantados e Riscados de Orixás, Caboclos, Pretos-Velhos e Outras Entidades , De: Editora Pallas

CANTIGAS DE IANSÃ NA UMBANDA:

Lelê lê lê
Lelê lê lê Aruanda ê
Lelê lê lê
Lelê lê lê, Aruanda á.
Eparrei, Aruanda ê
Inhaçã, Aruanda á.
-
Inhaçã, menina
Dos cabelos louros,
Onde é sua morada?
Moro na Mina do Ouro.
-
Tempo que rola tempo,
Tempo que vai rolar,
Tempo que rola tempo,
Inhaçã que vem saravar.
-
Olha a saia dela,
Olha a saia dela,
Olha a saia dela que o vento leva
Olha a saia dela.
-
É ventania,
Vento aqui, vento acolá.
Minha mãe Inhaçã,
Rainha deste jacutá.
-
Ela é uma moça bonita
E é dona deste jacutá (bis)
Parrei, parrei, parrei,
Minha mãe de Aruanda,
Segura a gira que eu quero ver. (bis)
-
Santa Bárbara virgem,
Segura meu jacutá.
Saravá Iansã no tempo,
Segura o meu ondá.
-
A sua espada é de ouro,
A sua saia bem rodada.
Ela vem na ventania,
Santa Bárbara abençoada.
-
Meu Deus do céu,
Temporal ventou na mata.
Valei-me, minha Santa Bárbara,
Que ventania desacata.
-
Guirilê, guirilê,
Relampejou.
Pelo cálice, pela hóstia,
Relampejou.
-
Óia, Óia,
Que ela é dona do mundo
Óia, Oia
Que Iansâ venceu guerra.
-
É Iansã
Do relampuê,
É Santa Bárbara
Do relampuá.

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CANTIGAS DE IANSÃ NO CANDOMBLÉ:

Oiá, Oiá, óia ê
Oiá matamba de cacurucá, ginguê
Oiá, Oiá, óia ê ô
Óia matamba de cacurucá, ginguê ô.
-
Oiá, Oiá ê óia ê
Inhatopé, óia ê óia ê.
Oiá, óia ê óia ê
Egum Nita, óia ê óia ê.
-
Indemburê,
Indemburê mavanjú,
Indemburê mavanjú,
Inquice icô í mavanju.
-
Oiá dí vige vige
O tempo é maiongá
Querêmo queu azê
O tempo é perolá.
-
Sinha vanjú
É sinhá vanjú ê
Sinha vanjú
Bamburucena vanjú ê.
-
Indemburê,
Samba guena maiongo.
Bamburucena,
Samba guena maiongo.
-
É mona zangue
É monozanguê
Dá milodum
É mona zangue
É monozanguê, aê aê.
-
Oiá, Oi´pa
É um aberecô (bis)
No airá de Ossâim
No airá de Oiá (bis)
-
Óia matamba,
Ê táta imê
Óia matamba,
Ê táta imê ê (bis).
Inhatopé na muinganga
Ê táta imê,
Óia matamba,
Ê táta imê.
-
Berunjá querê loiá
Berunjá querê loiá,
Oiá, Oiá
Berunjá querê loiá (bis)
Oiá, Oiá,
Berunjá querê loiá (bis)

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CANTIGAS DE IEMANJÁ NA UMBANDA:

Sereia, sereia,
Sereia, como nada no mar. (bis)
Sereia, como nada no mar.
Sambaguéla é dona do aiá;
-
Mãe-d´água, rainha das ondas, sereia do mar,
Mãe-d´água, seu canto é bonito quando tem luar. (bis)
Oh, Iemanjá, rainha das ondas, sereia do mar,
Rainha das ondas, sereia do mar.
É tão bonito o canto de Iemanjá,
Que até faz o pescador sonhar;
Quem escuta a Mãe-d´água cantar,
Vai com ela pr´o fundo do mar.
-
Brilhou, brilhou, brilhou,
Brilhou no mar,
O manto de nossa mãe Iemanjá. (bis)
Brilhou, brilhou, brilhou no mar, (bis)
Agora vai brilhar neste gongá.
-
A minha Mãe é Sereia,
Ela é Rainha do Mar. (bis)
Sereia, sereia,
Sereia Rainha do Mar. (bis)
-
Botei meu barquinho n´água,
Pra ele poder navegar,
Mas pedi licença primeiro
À nossa Mãe Iemanjá.
-
No fundo do mar tem uma pedra,
Por cima da pedra tem outra,
Por baixo da pedra tem areia,
Quem manda no mar, Sereia.
Quem manda no mar, Sereia.
Quem manda no mar, Sereia.
-
Minha doce mobé
No ará arô
Iemanjá assobá
No ará arô
-
Eram duas ventarolas,
Duas ventarolas que ventam no mar
Se uma é de linhaça, êparrei,
A outra é de Iemanjá, odociabá.
-
Iemanjá ô
Olha seus filhos na beira-mar.
Iemanjá ô
Olha seus filhos na beira-mar.
-
E lá na areia
Quando brilha o luar.
Oh que noite tão linda,
De nossa mãe Iemanjá, Iemanjá cum marô.
-
Oh, que caminho de espinhos,
Que caminho longo de areia.
Saravá Iemanjá, Nossa Senhora das Candeias,
Que caminho de espinhos,
Que caminho longo de areia.

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CANTIGAS DE IEMANJÁ NO CANDOMBLÉ:

Ferimã, ferimã,
Ferimã abaizô
Olirá, olirá,
Assobá abaizô.
-
Micaiá,
Selumbanda querominda
Dí mamãe ê, ê micaiá, selumbanda.
Querominda de mamãe ê, micaiá ê.
-
Iemanjá assobá,
Sóba mi rerê (bis)
Sóba mi rerê, ó dôla
Sóba mi rerê (bis)
-
Micaiá, micaiá,
Micaiá aê,
Selumbanda, querominda
Micaiá aê

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CANTIGAS DE NANÃ NA UMBANDA:

Atraca, atraca,
Que aí vem Nanã, ê á (bis)
É Nanã, é Oxum,
É Sereia do mar, ê á
É Nanã, é Oxum,
Que vem nos sarava, ê á.
-
Nanã vem das neves,
Ela vem pelas ondas do mar. (bis)
Saravá, Oxumaré,
Saravá, a Sereia do Mar,
Saravá, Nanã Buruquê, saluba,
Saravá, Nanã Buruquê, saluba!
-
Iemanjá é minha mãe,
Saluba, Nanã é minha avó. (bis)
Saravá, Nanã Buruquê,
Eu lhe peço, não me deixe só. (bis)
-
Nanã, Santa serena,
Eu lhe peço sua bênção. (bis)
Irmã de Nosso Senhor,
Livrai-me da aflição. (bis)
-
Quando Nanã vem à terra,
Filhos pedem, ajoelhados,
Sua missura: Nanã divina,
Não nos deixe abandonados.
-
Saravá, Nanã,
Sua proteção;
Saravá, Nanã,
Dai-nos sua benção. (bis)
-
Minha mãe é Nanã,
É o orixá mais velho do céu.
Nanã, ô Nanã Buruquê,
Firme seus filhos
Agora, que eu quero ver.
-
Senhora Santana,
Dai-nos vossa proteção,
Valei-nos, avó de Aruanda,
Valei-nos com a sua bênção.
-
Com seu manto consagrado,
Com sua estrela bendita,
Valei-nos, Senhora Nanã,
Livrai-nos das horas aflitas.
-
No Quarto do Santo
Ouvi Nanã,
Ai, ouvi Nanã.
No Quarto do Santo
Ouvi Nanã,
Ouvi Nanã, minha Mãe, Buruquê.

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CANTIGAS DE NANÃ NO CANDOMBLÉ:

Nan Burucú que um já ossí
Alodê (bis)
Nan Burucú que um já sitó
Alodê. (bis)
Ô Nanã nanjê,
Nan jê tuna gerê (bis)
-
Ô Nanã Buruquê,
Quí pembê airá
Quí pembê
Aruê, orerê airá
Ô quí pembê.
-
Acaju coió,
Eu vi Nanã oiá
Oiá, oiá, oiá,
Eu vi Nanã oiá.

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CANTIGAS DE OGUM NA UMBANDA:

Oh, que céu tão estrelado,
Oh, que noite tão formosa. (bis)
Carruagem tão bonita,
Carruagem tão bonita,
Que Ogum ganhou. (bis)
-
Ouvindo um toque de um clarim na Lua
Era o toque do Major do Dia,
Ogum foi praça de cavalaria,
Foi ordenança da Virgem Maria, Ogunhê.
Laiá lá rá, lará, lará, lará, lalalalalaiá
Laiá lá rá, lará, lará, lará, lalalalalaiá
-
Ogum, meu Pai,
Se ele é Timbiri,
Timbiriçá, as águas rolam.
De quando em quando
Ele vem lá de Aruanda,
Trazendo pemba
Pra salvar filhos de fé, ô japonês,
Ô japonês, olha as costas do mar, ô japonês,
Olha as costas do mar. (bis)
-
Quando Ogum foi para a guerra,
Ele mandou orar, orar,
Quando ele voltou da guerra,
Ele mandou orar, orar,
Orar, orar, (bis)
Orar, orar e vencer. (bis)
-
Tava na beira da praia,
Eu vi Sete Ondas passar. (bis)
Abre a porta, gente, que aí vem Ogum,
Com seu cavalo-marinho, ele vem sarava. (bis)
-
Ogum é pai de toda,
É pai de toda lei, tumbá. (bis)
Quem quer Ogum Sereia,
Ele dá, ele dá, ele dá (bis)
Ogum mariô.
Ogum mariô.
Quem quer Ogum, é de mim chororô.
Quem quer Ogum, é de mim chororô.
Quem quer Ogum, é de mim chororô.
-
Que cavaleiro é aquele
Que vem cavalgando pelo céu azul?
É seu Ogum Matinada,
Que é defensor do Cruzeiro do Sul.
Rê, rê rê
Rê, rê rê
Rê, rê rê, seu cangira,
Pisa na umbanda. (bis)
-
Seu cangira tá de ronda
Toda noite, todo o dia,
Seu Ogum com sua espada,
Era quem nos defendia, cangira.
Rê, rê rê
Rê, rê rá
Rê, rê rê, seu cangira
Pisa na umbanda. (bis)
-
Quando Ogum foi para a guerra,
Oxalá deu carta branca
Para Ogum vencer a guerra.
Seus filhos vencem demanda, cangira,
Rê, rê rê
Rê, rê rá
Rê, rê rê, seu cangira,
Pisa na umbanda. (bis)
-
A sua espada brilha no raiar do dia
Seu Baira Mar é filho da Virgem Maria. (bis)
Beira Mar, beirando a areia,
Seu Beira Mar é o Santo que nos guia. (bis)
-
Ele é Ogum Matinada
No paranga
Chama no arirê, caindé
Guerreou. (bis)
Na sua banda caiu congoma. (bis)
-
Ogum piua na cangira de umbanda,
Ogunhê,
Ogum pisa na cangira de umbanda,
Ogum Megê.
-
O homem que fuma e bebe, ô ganga
É Ogum Naruê, ô ganga
Irê, irê, irê, ô ganga,
É Ogum Naruê, ô ganga.
-
Seu Ogum Beira Mar,
Que trouxe do mar? (bis)
Quando êle vem,
Beirando a areia,
Na mão direita
Traz o rosário de Mamãe Sereia. (bis)
-
Seu capacete é de ouro,
Sua espada é dourada.
Na ponta da sua lança eu vi
Um laço de fita encarnada.
Ogum Iara, Ogum Megê
Ogum Iara, Ogum Megê.
-
A sua espada é de ouro,
Sua coroa é de lei. (bis)
Ogum é Tata na umbanda
Seu Cangira Munganga, ogunhê.
Ogum é Tata na umbanda
Seu Cangira Munganga, ogunhê.
-
Eu vi o raiar do dia,
Eu vi estrela brilhar,
Eu vi Seu Rompe Mato,
Ogum das matas vem louvar e trabalhar. (bis)
-
Capacete de ouro,
Espada de prata,
Auê, auê,
Salve Ogum Matinada.
-
A marola do mar que vem rolando,
Salve Ogum Beira-Mar que vem chegando.
-
Estrela Dalva brilhou
Iluminando a Aruanda. (bis)
Saravá Ogum Iara, sarava Ogum Iara,
Na umbanda vem chegando.
-
Estrelinha de mamãe Oxum,
Rolando pela linda cachoeira,
Saravá Ogum Sete Espadas, que é meu pai,
Saravá a sua força, sarava sua bandeira.
-
Eu sou um Rei que não peço licença,
Na sua aldeia quando estou para chegar
Eu sou um Rei vencedor de batalhas, auê,
Eu sou Ogum Cariri, Rei do Mar.

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CANTIGAS DE OGUM NO CANDOMBLÉ:

Roxemucumbe
Taramenzó dengue
Góe aê, aê, góe, aê.
Roxemucumbe
Para manda caiá
Góe aê, aê, góe, aê.
-
Como sendala senza Roxe,
Camunguerê,
É turamô
Como sendala senza Roxe,
Camunguerê,
Aê Roxe.
-
Ogum Braga daê ê
Ogum Braga dá
Ogum Braga daê ê
Ogum Braga dá.
-
Ogum oiá
Ogum oiá á di menê. (bis)
Patacorí,
Ogum oiá é di menê. (bis)
-
Tabalacime no tabalamê
Tabalacime no tabalamê, aê Roxe,
É no tabalamê, aê Roxe,
É no tabalamê é. (bis)
-
Roxe biolê, biolá
Ê Roxe (bis)
Ê no tabalamê, Roxe,
No tabalamê ê.
-
Roxe bambe ê
Aê Roxe
Roxe bambe é turamo
Aê Roxe.
-
Como sendala ê Roxe
Como sendala ê Roxe
Como sendala aê
Como sendala aê.
-
Ogum d´Onire
Onirê d´Ogum
Dá coroma di lê
Dobalê Olorum.
-
Donde vem Ogum Marinho,
Donde vem Ogum Marinho?
Vem das ondas,
Veio das ondas do mar,
Vem das ondas.
-
Ogum já venceu,
Já enceu, já venceu,
Nas guerras e batalhas,
Com Ogum só Deus.
-
Ogum já venceu,
Já venceu, vencerá
Ogum já venceu
Esta batalha real.
-
Sou Ogum que venho de longe,
Muito além do Gantois.
Sou Ogum e peço agô onde chego,
Sou Ogum Cariri, Rei do Mar.
-
Ogum pá, lelê, pá,
Ogum pá mujarê ê
Ogum pá, lelê, pá,
Ogum pá, d´Onirê.
-
Maruô lajá
Ê maruô
Maruô lajá
Ogum di lê.
-
Salarê
Ogum d´Onirê doriquetê. (bis)
Ogum d´Onirê doriquetê
Dá coroma di lê como lajô.
-
Ele é maruô, é maruô. (bis)
Ogum d´Onirê
Ele é maruô, é maruô. (bis)
-
Ogum, Ogum, Ogum d´Onirê,
Tenha dó de mim.
Aê, aê aê d´Onirê,
Tenha dó de mim.
-
Ogum ê,
É meu Táta qui malembê
Ogum ê,
É meu Táta qui malembê.
-
Com a cruz de Deus na frente
Pra vencer e vencerá,
Me ajude a vencer
Esta batalha real.

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CANTIGAS DE OSSÂIM NA UMBANDA :

Pedrinha rolou no telhado,
Corro logo pra ver quem é. (bis)
Deve ser orixá Ossâim,
Meu Deus, vou er o que quer. (bis)
-
Apanha maracanã, mi tata mirô
Apanha folha por folha, mí tata mirô
Eu sou filho de Ossâim, mi tata mirô
Meu Pai é o Rei das Folhas, tata mirô, tata mirô ô.
-
Quina erva lá no tempo
Pra fazer o amaci. (bis)
Cata folha lá no mato,
Entrega para Ossâim
E pede o que tem pra pedir. (bis)

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CANTIGAS DE OSSÂIM NO CANDOMBLÉ :

Catendê, ê Catendê,
Catendenganga, Catendê
Na Luanda ê.
-
Catendê, é bibicóia
Catendê, é bibicóia
Que eu amê, ê bibicóia
Que eu amê, ê bibicóia.
-
Catendê, ê ê Catendê,
Catendenganga, Catendê
Catendenganga, Catendê.
-
Catendenganga curuzu
Catulá d´Angola turamô
Catendenganga curuzu
Catulá d´Angola turamô.
-
Catendê qui lá digina,
Na Luandê
Meu catendê, lá digina.
-
Catendê é meu
Quina erva no oberó
Catendê é meu
Orixá Ossâim á um oló.

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CANTIGAS DE OXALÁ NA UMBANDA :

Oxalá, meu Pai,
Tem pena de nós, tem dó,
A volta do mundo é grande,
Poder de Zambi é maior.
-
Oxalá é nosso Pai,
Filho da Virgem Maria (bis)
Valei-nos, Nossa Senhora,
Nossa Senhora da Guia. (bis)
Sete anjos nos acompanham,
Sete estrelas nos alumiam. (bis)
Valei-nos, Nossa Senhora,
Nossa Senhora da Guia. (bis)
-
Oxalá, Oxalá,
Pelo amor de Deus, Oxalá,
Pelo amor de Deus, Oxalá. (bis)
-
Abre a porta, ó gente,
Que aí vem Jesus,
Ele vem cansado
Com o peso da cruz. (bis)
Vem de porta em porta,
Vem de rua em rua,
Vem salvar as almas,
Sem culpa nenhuma. (bis)
-
Estrela que clareia o céu,
Estrela que ilumina este gongá,
Estrela que clareia nossa banda
É a estrela bendita de Oxalá.
-
Viva a cruz de Cristo,
Vida Deus, Nosso Senhor. (bis)
Nos pés de Oxalá eu peço
Vida e saúde, paz e amor. (bis)
-
Meu glorioso São Bento,
Meu Jesus de Nazaré,
Oxalá é nosso Pai,
Valei aos filhos de fé.
-
Oxalá é nosso Pai,
Criador do mundo inteiro.
Protegei a nossa umbanda,
Iluminai o nosso Terreiro.
-
O branco é cor de Oxalá
O lírio é sua linda flor.
A umbanda, seara de caridade,
Cumprindo sua igualdade,
Em nome de Nosso Senhor. (bis)
-
Jesus nasceu,
Padeceu e morreu, oh umbanda. (bis)
Quando Jesus, oh umbanda,
Ressuscitou, oh umbanda,
A passarada, oh umbanda,
O glorificou na Aruanda.

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CANTIGAS DE OXALÁ NO CANDOMBLÉ :

Odorê, odorê,
Mamanjú d´Oxaguiã
Mamanjú dorí quetê
Mamanjú d´Oxaguiã
Mamanjú dorí quetê
-
Ê filá la eu
Ê, ebe um filá
Ê filá la eu, ô
Ê, ebe um filá
-
Filá, filá lá lá ô,
Ep, eu eu
Filá, filá lá lá ô. (bis)
-
Elajô um afefé
Elajô um afefé
Ajocô pra Babá

Temí á um colofé. (bis)

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CANTIGAS DE OXÓSSI NA UMBANDA :

A mata estava escura,
Lindo luar que clareou,
Então ouvi a forte voz do Senhor,
Que Seu Oxóssi aqui chegou.
Ele é um rei, é um rei, é um rei,
Mas ele é rei na Aruanda, é um rei. (bis)
-
Oxóssi é rei no céu,
Oxóssi é rei na terra,
Ele não desce do céu sem coroa,
Nem sem a sua munanga de guerra. (bis)
-
Oxóssi é meu pai,
Oxóssi é meu guia.
Quando ele chega na umbanda,
Traz a paz da Aruanda,
Muita luz ele irradia. (bis)
-
Oxóssi assoviou na mata,
Ogum bradou no Humaitá. (bis)
Filhos de umbanda louvaram:
Saravá, Oxóssim sarava. (bis)
-
Assovia, assovia,
Ele assoviou. (bis)
Cadê seu Oxóssi na mata,
Que ainda não chegou? (bis)
-
Oxóssi é Capitão de Marambaia,
Oxóssi é Capitão de Marambaia,
Oxóssi é Capitão de Marambaia,
Mas ele é Seu Oxóssi d´Arucaia.
-
Oxóssi é bambi,
Ele é caçador,
Oxóssi é bambi o clime,
Ê Rei Mutalambô.
-
Atira, atira,
Ele atirou,
No bambá ele vai atirar. (bis)
Veado no mato é corredor,
Oxóssi na mata é caçador. (bis)
-
Correu terra, correu mar,
Até que chegou lá no seu país. (bis)
Ora viva, Oxóssi lá na mata,
Que a folha da mangueira inda não caiu. (bis)
-
Eu vi chover, eu vi relampejar,
Mas mesmo assim o céu estava azul. (bis)
Firma seu ponto na folha da Jurema,
Que Oxóssi é bambe no alaquajú. (bis)
-
O vento na mata zuniu,
Folha seca balanceou,
Saravá Oxóssi nessa banda, sarava,
Ele vem com Deus Nosso Senhor.
-
Banda é, banda é,
Oxóssi é Rei da Mata,
Banda é, banda é
Oxóssi é Rei da Guiné. (bis)
-
A lua nasce por detrás da serra,
Hoje é dia de festa na Vila Nova.
Oxóssi é, Oxóssi é,
Oxóssi é, ele é rei da Guiné. (bis)
-
Oxóssi é caçador real,
Das matas é dono e protetor.
Quando ele vem na nossa umbanda, auê.
Ele é rei, é um rei, ele é senhor.
-
A folha de Oxóssi cauiza dendê,
Onde está o Rei da Mata que não quer descer.
-
Oxóssi está no mussambê
Oxóssi está no mussambê
Na cidade da Jurema,
Oxóssi está no mussambê
Está no mussambê, está no arirê (bis)
-
Oxóssi assobiou
Lá no Humaitá. (bis)
Ogum venceu demandas,
Companheiro de Oxalá. (bis)
-
Caça na Luanda,
É coroa,
Oxóssi é caçador,
É coroa.
-
Oxóssi mora na Lua,
Só vem ao mundo para clarear. (bis)
Queria ver um Oxóssi,
Para com ele eu falar. (bis)
-
Eu vi a Lua,
Eu i a Lua,
Eu vi a Lua e falei com ela;
Eu vi a Lua,
Eu vi a Lua,
Mutalambô mora dentro dela.
-
Eu tenho meu Pai, eu tenho,
E tenho um beija-flor,
Eu tenho meu Pai, eu tenho,
Sou de Oxóssi Mutalambô.

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CANTIGAS DE OXÓSSI NO CANDOMBLÉ :

Adeu cutála ginguê
Óia ginguê ó (bis)
Mina auiza cutála caiza curá
Aiá, aiá, aiá.
Adeu cutála ginguê
Adeu cutála ginguê
Óia ginguê, ó
Qui me fareuá, qui me fareuá,
Mina auiza cutála caiza curá
Aiá, aiá, aiá.
-
Salaré, Odé orerê
Loquê.
Odé mi salerôco
Ode como faquerã.
-
Cambila tem pai,
Tem sim senhor.
Cambila tem mãe,
Tem sim senhor.
-
Cambila uá uá uá
É cambila,
Cambila uá uá uá
É cambila.
-
Cambila é meu,
Cambilá
Oxóssi é meu,
Quilondirá.
-
Odé muchauerá
Agô Lelê
Odé muchauerá
Agô donã.
-
Farolodé fibô
Odé fibô
Farolamolodé
Abacoché.
-
É Lua Branca leluá
Odé Queboangí
É Lua Branca leluá
Odé Queboangí.
-
Cambila qui uáza sala mucurê, orirê
Um táta comóla na Luanda aê,
Mamãe cambilá.
Ai, na Luanda aê, orirê..
Cambila qui uáza sala mucurê
Mamãe gimbeuá. (bis)
-
Bambea Minam tauá,
Bambea Mina, tauamí,
Bambe ê e ê, Bambea Mina tauá (bis)
Oxóssi é Mutalambô
Auê, tauamí,
Mina auiza cangira muncanga enganga, motumbá,
Tauamí aê, tauamí auá! (bis)
-
Oxóssi é tála no mussambê,
Oxóssi é tála no arirê (bis)
-
Lomáta Quilondirá
Oxóssi é Mutalambô.
Aê, aê,
Lomáta Quilondirá (bis)
-
Aruê, caçador,
Cabaranguange mato sumaé
Tauamí
Aruê, caçador,
Cabaranguange mato sumaé
Tauamí

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CANTIGAS DE OXUM NA UMBANDA :

Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira,
Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira,
Colhendo lírio, lírio ê,
Colhendo lírio, lírio á,
Colhendo lírio para enfeitar este gongá. (bis)
-
Mamãe Oxum, olha eu,
Mamãe Oxum é guia meu. (bis)
-
Mamãe Sinda, olha umbanda,
Vem saravar o endá,
Mamãe Sinda, olha umbanda,
Saravá este abaçá.
-
Sinda Mamãe, ô sindê,
Mamãe Sinda da cobra-coral,
Sinda Mamãe, ô sindê
Ela é Sinda da cobra-coral. (bis)
-
Brilhou no céu uma estrela,
Era uma estrela azul. (bis)
Vinha do manto sagrado, oi sarava,
Bendito, de Mamãe Oxum.
-
Com seu manto bordado de ouro,
Diadema cheio de estrelas,
Saravá, nossa Mãe Suprema, sarava,
Saravá Oxum, dona da cachoeira.
-
Ai iê ieu,
Ai iê ieu Mamãe Oxum
Ai iê ieu Mamãe Oxum
Mamãe Oxum que é nossa mãe.
-
Estrela que ilumina o céu,
Estrela que clareia a cachoeira,
Saravá Mamãe Oxum, oi sarava,
Protegei-me por esta vida inteira.
-
Ora ai ieieu,
Mamãe citada na umbanda,
Ora ai ieieu,
Proteção da Aruanda.

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CANTIGAS DE OXUM NO CANDOMBLÉ :

Aie ieu
Alodô iá ô (bis)
Alodô iá ô,
Onde moiá ieieu
Alodó iá ô,
Onde moiá ieieu.
-
Ieieu,
Nhenhé um xerodô (bis)
É man feriman,
Nhené um xerodô
É man feriman,
Nhenhé um xerodô ô.
-
Coromí má
Coromí maió
Coromí maió
Abadôra ieieu.
-
Adabaô um bofé
Fé loriô
Adabaô um bofé
Ofé loriô
-
També,
Tamba mona mêta, comira quinã,
Tamba ô

Tamba mona mêta, comira quinã.

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CANTIGAS DE OXUMARÉ NO CANDOMBLÉ :

Oxumaré dandalaô,
Ela se chama jó (bis)
É no alá, no alá
No alá, no alá, (bis)
No alá, no alá.
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Na beira do rio ê,
Na beira do rio á,
Na beira do rio ê,
Dandalunda.
-
Oxumaré dandalunda cecé
Oxumaré dandalunda cecé
Oxumaré dandalunda cecé, lejá
Oxumaré dandalunda cecé, lejá.
-
Oxumaré adeô
Oxumaré
Oxumaré adeô
Oiaba onidê.
-
Dandalunda maribanda coquê,
Dandalunda micaiá coquê,
Dandalunda micaiá coquê á.

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CANTIGAS DE XANGÔ NA UMBANDA :

Meu Pai Xangô, olhe seus filhos,
Que eu também sou filho seu. (bis)
Seu Agodô, Iemanjá sobá, Iemanjá sobá,
Seu Aganjú, Iemanjá sobá, Iemanjá sobá.
-
Dizem que Xangô mora na pedreira,
Mas não é lá sua morada verdadeira.
Ele mora na Aruanda, numa cidade de luz,
Onde moram Oxumaré e Jesus. (bis)
-
Xangô mora na pedreira
Onde canta o rouxinol, (bis)
Sua pedreira é tão linda,
Pai Oxalá abençoou;
Toda coberta de estrelas,
Saravá meu Pai Xangô.
-
Pega no seu livro e vai lendo,
Pega na pena, vai escrever. (bis)
Xangô, Xangô,
Saravá umbanda, seu Alafim, seu Agodô. (bis)
-
No alto daquela pedreira,
Tem um livro que é de Xangô. (bis)
Xangô, Caô,
Caô Cabiecile. (bis)
-
Que pedreira tão alta,
Quanto limo criou. (bis)
Não me role a pedra,
Que a morada é de Xangô.
-
Xangô já biribô na aldeia,
Xangô já biribô na aldeia.
Xangô Menino biribô na aldeia,
Xangô já biribô na aldeia.
Ô munhanha, ô munhanha,
Ô cauiza. (bis)
-
O Gino, olha sua banda,
O Gino, olha seu gongá, (bis)
Onde o rouxinol cantava,
Onde Xangô morava.
Ele é Gino da Cobra Coral,
Ele é Gino da Cobra Coral, (bis)
Ele é Gino da Cobra Coral, Caô.
-
Quem rola pedra na pedreira é Xangô,
Quem rola pedra na pedreira é Xangô,
Xangô do acarajé,
Do acarajé. (bis)
-
Ele é Xangô das Almas,
Ele é feito nas Almas, (bis)
Almas, ô minhas Almas, (bis)
Seu Agodô, que venha me valer.
-
Quem mora na pedreira é Xangô,
Senhor do meu destino até o fim.
Se um dia me faltar a fé no meu Senhor,
Que caia esta pedreira sobre mim.
-
Na pedreira da mata virgem,
Onde mora meu Pai Xangô,
A água rolou, Nanã Buruquê,
Pedra rolou, sarava, Pai Xangô.
-
Machadinha do cabo de ouro,
É de ouro, é de ouro.
Machadinha que corta mironga,
É a machada de Xangô. (bis)
-
Eram dez horas
Quando o sino tocou
Na Marambaia,
Cidade de jurema,
Eram dez horas
Quando o sino tocou.
Com licença de Zambi,
Saravá, Pai Xangô.

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CANTIGAS DE XANGÔ NO CANDOMBLÉ :

Ô Zaze ê,
Ô Zaze á,
Zaze ê, maiongolé
Maiongolá.
Zaze quí nambô
Aê aê, cum lá Zazí
Zaze quí nambô
Aê, aê, cum lá Zazí.
Ele é rei dos astros,
O seu nome é São Jerônimo.
Ele é rei do trovão,
Mas o seu nome é Xangô Leuí
Ô Leuí, Leuí, Leuí
Ô Leuí, Leuí, Leuí,
Ele é Xangô Leuí. (bis)
-
Zaze que vem d´Angola,
Xangô de maracaiá.
Zaze cura amací
Zaze que vem d´Angola.
-
Cum bela Zaze
Qui banda Angolê,
Catêto cum banda. (bis)
-
Xangô é de dá é de baê,
Seu Airá é de bá é de baê.
Xangô é de bá é de baê,

Xangô Menino é de bá é de baê.

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(Continua...)

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