quinta-feira, 5 de junho de 2014

Cultura Africana e Indiana:

CULTURA AFRICANA (em breve...)




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CULTURA INDIANA

YOGA E CONCEITOS DE ENERGIA =

A Roda do Yoga – Os Métodos de Yoga

No decorrer de muitos séculos, o Yoga foi se remoldando de acordo com a evolução do homem e da humanidade. Sabemos que a origem do Yoga, advinda da civilização do Indo e do Saraswati, foi aprimorada pelos sacerdotes antigos, que tinham que se submeter a uma disciplina mental e física rigorosa para cumprir os rituais com a máxima perfeição, e que fizeram da meditação, o meio principal para obtenção da comunicação com o sutil através do caminho da iluminação. Fica claro percebermos que o Yoga era a ferramenta mais utilizada pelos sacerdotes para se comunicar com o divino. Logo, o yoga sempre foi utilizado pela classe brahmanica ou sacerdotal cuja finalidade era acessar o divino e trazer a luz divina para a matéria, ou se libertar do mundo. Então percebemos um Yoga claramente espiritual. Desde os tempos remotos onde se utilizava do corpo e da dança para se ritualizar aos Deuses até os dias de hoje, o Yoga não pode ser realizado se não tiver completamente objetivado em transcendência e elevação espiritual. No decorrer de muitos séculos, o Yoga deu origem a um conjunto imenso de práticas para se conectar com os mais altos planos do universo. O legado yogue foi passado de mestre á discípulo por transmissão oral. O termo sânscrito que designa essa transmissão do conhecimento oral, de mestre a discípulo, é “parampara”. Logo, surgiram numerosas escolas e tradições diferentes dentro das quais foram ocorrendo novas cisões e reformas. Isso significa que o Yoga não é, de modo algum, um todo homogêneo. Portanto, quando falamos de Yoga, estamos falando de uma multiplicidade de caminhos e tendências dotadas de estruturas teóricas contrastantes e muitas vezes até divergentes, embora todos sejam práticos meios de libertação. A tradição yogue não deixou jamais de crescer, adaptando-se a novas condições socioculturais. Isso se evidencia no Yoga Integral ( Purna Yoga ou Yoga Moderno ) de Sri Aurobindo e a Mãe ( Mirra Alfasa ) em uma abordagem moderna e singular que se baseia no resgate do yoga tradicional, porém, não com a intenção de se distanciar do mundo comum e da sociedade, mas de iluminar-se junto dela e com ela, levando sua luz para toda a humanidade e seres do Universo.

Para entendermos melhor tantos estilos de yoga podemos dividir os métodos mais tradicionais em 5. O Purna Yoga ou Yoga Integral/Moderno assimila elementos de todos eles:

RAJA YOGA = Relacionado a meditação, contemplação, e práticas de controle mental. É definido pelo controle da mente. É considerado o mais antigo de todos.

HATHA YOGA = Associado à técnicas, Asanas, e exercícios de respiração ( Pranayamas ). A meta principal do Hatha-Yoga é equilibrar o fluxo de prana nas nadis Ida e Pingala, com o objetivo de alcançar o equilíbrio entre essas duas forças, Sol e Lua, ou masculino e feminino, assim causando sua união dentro do canal central conhecido como Sushumna Nadi, promovendo então a união de Shiva com Shakti (Consciência e Energia). Apresenta técnicas de purificação corporais e energéticas conhecidas como Sat-Karmas.

JNANA YOGA = Associado ao estudo das escrituras. A palavra Jnana significa “conhecimento”. É o caminho da dissolução da mente, a sabedoria associada ao discernimento entre o Real e o Ilusório. Tem como base a filosofia Vedanta. Existem 6 meios para se alcançar a emancipação. (1- Discernimento – Viveka , 2- Renúncia – Viraga , 3- Seis Perfeições – Shat-Sampat , 4- O desejo de libertação – Mumukshutwa , 5- Ouvir o Mestre – Sravana , 6- Reflexão – Manana.). As 6 Perfeições são: 1- Shama – Tranqüilidade , 2- Dama – Controle dos Sentidos , 3- Uparati – Abstração de qualquer distração que interfira na prática , 4- Titiksha – Capacidade de não se deixar abalar pelo jogo dos opostos , 5- Samadhana – Concentração Mental nos Objetivos , 6- Shraddha – Fé na Realidade Transcendente.

BAKTI YOGA = Associado à devoção, aos rituais, ao canto e à oração. No Bhakti-Yoga é a emoção do ser humano que é purificada e canalizada para promover a conexão com o divino. A estrutura do Bhakti Yoga é: 1- Sravana – Escutar os nomes de Deus ou ouvir Deus , 2- Kirtana – Cantar os nomes de Deus , 3- Smarana – Meditar em Deus , Padasevana – Estar aos pés de Deus , 5- Vandana – Prostrar-se à Deus , 6- Archana – Executar os ritos devocionais , 7- Dasya – Devocionar Deus , 8- Sakhya – Cultivar amizade com Deus , 9- Atmanivedana – Completa entrega à Deus. Lembrando que o Yoga é baseado em espiritualidade e não em religião.


KARMA YOGA = Associado a atitude desinteressada na ação e aos valores humanos. O texto mais importante deste caminho está no Bhagavad Gita que nos conta sobre a ação de Arjuna no mundo sem se deixar abater pela mente. É a perfeição na ação como missão para desenvolvermos nosso caminho na vida. A ação pode melhorar a qualidade do nosso ser e do nosso destino, e é essa a ideia que está por trás da filosofia do Karma Yoga. Também considera os efeitos positivos ou negativos da inação.

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Yoga Sutra de Patânjali tem 195 aforismos, distribuídos em 4 capítulos.
Que são:
Samadhi Pada – Capítulo sobre a Iluminação (51 aforismos)
Saddhana Pada – Capítulo sobre a prática (55 aforismos)
Vibhuti Pada – Capítulo sobre os poderes (56 aforismos)
Kaivalya Pada – Capítulo sobre a libertação (34 aforismos)

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Os 8 (Angas) Passos de Patânjali (Idealizador do Yoga Clássico) - Ashtanga Yoga =
1-Yama (5 Observâncias éticas: Ahimsa = não-violência ; Satya = não mentir, ser verdadeiro ; Asteya = não roubar ; Brahmachary = controle dos sentidos ; Aparigraha = não cobiçar, desapego )

2-Niyama (5 Observâncias morais: Sauchan = limpeza ; Santocha = contentamento, alegria ; Tapas = auto-superação ; Swadhyaya = auto-estudo ; Ishwara Pranidhana = fé, entrega ao senhor)

3-Asana (Posturas corporais firmes e confortáveis.)

4-Pranayama (Técnicas de controle do prana.)

5-Pratyahara (Abstração dos sentidos.)

6-Dharana (Concentração.)

7-Dhyana (Meditação.)

8-Samadhi (Hiperconsciência, Iluminação.)

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A Lenda de Patanjali:

Patanjali nasce em Bharata Varsha (Índia) aproximadamente no ano 250 a.C. Antes de nascer na terra, Patanjali era Adisesha ou Ananta, a serpente de Vishnu que por ele foi premiada com uma reencarnação humana. Um dia, Vishnu estava sentado observando a dança de Shiva Nataraja, o pai do Yoga, e ficou extasiado. Vendo-o tão vibrante perante a dança do rei dos yoguis, Adisesha que o segurava, perguntou-lhe o que se passava com ele, ao que Vishnu respondeu que a dança de Shiva o tinha feito vibrar até o infinito, atingindo assim um Samadhi. A grande serpente Adisesha perante isto quis encarnar como homem para poder aprender a dança cósmica/yoga. Vishnu e Shiva premiaram-no fazendo com que encarnasse.
A mãe de Patanjali, historicamente é Gonika; era uma yoguini devota do antigo yoga tântrico, que desejava ter um filho yogui. Todos os dias executava o sagrado Surya Namascar, solicitando ao deus Surya que a abençoasse com um filho yogui. Escutando este pedido, Surya aceitou e nesse momento Ananta pode encarnar em sua futura mãe Gonika, que lhe deu o nome de Patanjali. Gonika, por sua vez, era a encarnação de Sati (Parvati), esposa de Shiva, a qual foi abençoada em seu próprio ventre.
Pat significa “caído de céu” e Anjali descreve uma posição de oração, súplica ou de prece feita com as palmas das mãos unidas em frente ao peito. A lenda conta que, na primeira noite de fevereiro, Angiras, o seu pai, visitou Gonika e juntos conceberam Patanjali, que em seguida se manifestou à sua mãe, como um rio em forma de serpente.
Patanjali viveu como yogui aprendendo os ensinamentos da sua época, tendo como mestre Hiranyagarbha. Também teria tido uma vida social normal, contraiu matrimônio com Lolupa, sua única esposa, teve um filho, Nagaputra, que segundo a tradição Naga se converteu no seu sucessor, que por sua vez foi mestre de Nagaranda e que ensinou o Yoga em Nagaland. Outro discípulo de Patanjali e Nagaputra foi o lendário Dattatreya, guru de Samkriti, que escreveram os tratados do Yoga Darshana. 
Hiranyagarba era pai de Gonika, avô de Patanjali. Uru e Agneyi foram os pais de Angiras e avós paternos de Patanjali. Hiranyagarga era uma manifestação de Brahma e Agney era filha de Agni segundo a tradição Naga.
Existe outro Patanjali que nasceu em Gonardam Kashmir, que foi gramático e que frequentemente é confundido com Patanjali, fundador do Yoga.
Porém, não há nada que possamos afirmar certamente acerca de Patanjali. É razoável suopor que ele tenha sido uma grande autoridade em Yoga e muito provavelmente o representante de uma escola na qual o estudo era visto como um aspecto importante da prática espiritual. Parece não ter sido um criador, mas um compilador e um sistematizador do Yoga antigo. É possível ainda que tenha escrito outras obras (além do Yoga Sutra), mas que infelizmente não chegaram a nós.

Patanjali deu à tradição yogue a sua forma clássica, e é por isso que sua escola ficou conhecida como o Yoga Clássico. Sua composição é, em princípio, um sistema sistemático que cuida de definir os elementos mais importantes da teoria e da prática do Yoga.

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DEUSES DO HINDUÍSMO ( Do Manual da Sociedade Brasileira de Yoga Integral )

BRAHMAN = O único Deus, do qual todos os outros Deuses (Devas) se originam. Às vezes pode ser chamado de Ishwara.

AGNI – DEUS DO FOGO = O Fogo é considerado o mensageiro dos deuses. É a conexão entre homens e deuses. É também a luz para a mente ver e compreender a verdade. Agni é a primeira humanização do elemental mais respeitável dos Vedas. Ele monta em um carneiro e transporta-se em uma carruagem puxada por cavalos de fogo. Seus atributos são o machado, a tocha e uma lança flamejante.

SURYA – DEUS DO SOL = Criador do universo. Percorre o céu por uma carruagem puxada por um cavalo de 7 cabeças e dirigida pelo cocheiro Arjuna, o Deus do nascer do Sol. É dito que ele é a alma suprema dos Vedas e deve ser adorado por todos que desejam a liberação da ignorância.

INDRA – DEUS DOS ELEMENTOS NATURAIS = Foi considerado o rei de todos os Deuses terrestres ao qual os Vedas foram dedicados. É o governador do céu, representa o poder do raio, da energia. Suas armas: o trovão e os raios. O Deus Indra monta em um elefante real com 3 trombas e 4 presas.

CHANDRA (SOMA) – REI DO EXTASE E DA IMORTALIDADE = É o Deus lunar, também identificado como Soma. O nome Soma se refere à bebida feita da seiva de uma planta que levava o homem à imortalidade. Filho de Varuna, o Deus da Lua, Chandra viaja por uma carruagem puxada por um antílope.

VARUNA – SENHOR DA ORDEM CÓSMICA = Pai de Soma (Chandra). É uma das mais antigas deidades védicas, associado à Água, aos Rios e aos Oceanos. Seu poder é ilimitado, assim como seu conhecimento. Inspeciona todo o mundo, sendo o Senhor das leis morais. Seu olho é o Sol e sua respiração o vento. Principal atributo é o laço que extermina o apego aos valores mundanos. Sua montaria é Makara, metade crocodilo, metade antílope.

VAYU – DEUS DO VENTO = É o deus do Vento, do Ar e do Prana. Divide seu poder com Indra, o Senhor do Céu. É invisível, habitando em nossos corpos como os cinco ares vitais ( Prana, Apana, Samana, Vyana e Udana). Representa a velocidade e comunicação com os deuses. Sua montaria é o antílope.

YAMA – DEUS DA MORTE = É o senhor da morte e guardião da ordem. Ele segura um laço em sua mão esquerda com o qual ele puxa as almas para fora dos seus corpos. É o mensageiro que acompanha os mortos aos planos intermediários. Sua pele é esverdeada e suas vestimentas são vermelhas. Sua montaria é um búfalo negro.

KUBERA – DEUS DOS PLANOS INFERIORES = Príncipe dos demônios, Deus dos espíritos vigias e guardiões terrestres. É muitas vezes descrito como um homem gordo, decorado com joias e carregando um pote de dinheiro. No budismo, ele é conhecido como Vaisravana.

BRAHMA – O CRIADOR = A mitologia descreve Brahma como tendo surgido de um lótus saído do umbigo de Vishnu e com ele toda a criação. Sua consorte, Sarasvati é a representação do conhecimento, que manifestou-se a partir dele. Representado com quatro cabeças, simbolizando os quatro Vedas; possui quatro braços e em suas mãos ele segura um mala (simbolizando a tranquilização da mente), uma colher e ervas (simbolizando os rituais), um pote com água, o Kamandalu (simbolizando a renúncia) e os Vedas (simbolizando o conhecimento). Sua montaria, Hamsa o ganso, representa o conhecimento.

SARASVATI – DEUSA DAS ARTES E DA MÚSICA = É associada à fertilidade, à purificação, à fala, à linguagem e à palavra. É considerada a personificação de todos os conhecimentos, artes, ciências e letras. Sem ela Brahma, seu consorte, não poderia ter criado o mundo. Está sentada em um lótus branco (a base sólida na busca do conhecimento). Possui sempre ao seu lado um cisne (discernimento) ou um pavão (silêncio necessário para escutar, refletir e meditar). Possui quatro braços e nas mãos: um mala (disciplina da meditação), a vina (o som, o chamado à busca do Conhecimento) e os Vedas (o ensinamento).

VISHNU – DEUS MANTENEDOR = Vishnu é o responsável pela proteção, manutenção e preservação da criação. A palavra Vishnu significa “aquele que tudo penetra”, “aquele que tudo impregna”. Sua consorte é Lakshmi, Deusa da prosperidade, riqueza e da beleza. É simbolizado na maioria das vezes deitado em uma serpente de mil cabeças, flutuando num oceano de leite. Neste caso é chamado de Narayana, aquele que mora nas águas cósmicas. De seu umbigo sai um lótus onde está Brahma, o criador. A seus pés está Lakshmi, representando a beleza e a riqueza que devem se curvar diante do Absoluto. Envolvendo o lótus está uma serpente, Shesha ou Ananta, que simboliza a eternidade. Ela possui mil cabeças voltadas para o Senhor Vishnu, representando o ego com seus mil desejos e pensamentos que reconhecem o Absoluto. Pode aparecer sobre o pássaro Garuda (um pássaro místico, o rei dos pássaros), que faz o transporte de um mundo a outro na velocidade da luz.
Os 10 Avatares de Vishnu são encarnações que tem a missão de restabelecer o Dharma (caminho divino) que descem a terra quando os homens esquecem da espiritualidade ou perdem a conexão divina. São os dez avatares: 1- Matsya (homem-peixe) ; 2- Kurma (homem-tartaruga) ; 3- Varaha (homem-javali) ; 4- Narasimha (homem-leão) ; 5- Vamana (homem-anão) ; 6- Parasurama ; 7- Ramachandra ; 8- Krishna ; 9- Buddha ; 10- Kalki (ainda por vir)

LAKSHMI – DEUSA DA FORTUNA =  Muito popular na Índia, sendo considerada a mais próxima dos seres humanos. Quer o bem-estar de todos sem se preocupar com suas ações ou seu passado. Surgiu das águas cósmicas, da eternidade. É a consorte de Vishnu. Simboliza a riqueza material e espiritual, representando o nosso universo ilusório. Usa um sari vermelho, que simboliza rajas, a ação para manter a vida, tem muitas joias e moedas de ouro, que representam a riqueza e a prosperidade. É apresentada sobre um lótus, símbolo do conhecimento. É apresentada com 2 elefantes brancos.

KAMA – DEUS DO AMOR = Kamadeva é filho de Vishnu e representado como um jovem bonito e alado que carrega um arco e flechas. Suas 5 flechas representam os 5 sentidos. Sua montaria é o papagaio, símbolo da sensualidade.

SHIVA = Pode ser RUDRA – O  DESTRUIDOR ; PASHUPATI – O SENHOR DOS ANIMAIS, O SENHOR DAS FERAS ; NATARAJA – O DANÇARINO CÓSMICO ; SHANKARA – MEDITADOR, BENEVOLENTE. Sua consorte é Shakti, ou uma de suas manifestações, como Parvati, Durga ou Kali. É todos os deuses e aspectos masculinos.

SHAKTI = Simboliza o ideal feminino de sensualidade, beleza, alegria, sabedoria, virtude e sinceridade. Foi a amada de Shiva em sua primeira manifestação na Terra e renasceu várias vezes para tornar a unir-se a ele. É todas as divindades e aspectos femininos. Pode ser representada, por exemplo, como: Parvati, Durga ou Kali.

PARVATI – A DEUSA DA BELEZA = Parvati também conhecida pelo nome de Gauri (Dourada). É a manifestação de Shakti que simboliza a grande mãe do universo, a Deusa da atração e da beleza. Representada por uma mulher serena e paciente, seus principais atributos são tipicamente femininos, por isso Parvati relaciona-se a elementos como maternidade, carinho e harmonia. Ela nos mostra a disciplina, a renúncia, o esforço que leva ao Conhecimento. É a consorte do Deus Shiva.

DURGA – A DEUSA DA FORÇA = É a manifestação de Shakti conhecida como a própria Parvati que assume a postura de guerreira, capaz de eliminar os demônios que prejudicam os Deuses/Deusas e os homens. Tem uma beleza forte e cativante e representa a coragem e astúcia. Seu objetivo é ser implacável com os demônios que representam nosso ego e nossa ignorância. Ela nos mostraa que devemos ser decididos na destruição de tudo o que nos impede de percebermos nossa verdadeira natureza divina.

KALI – A DEUSA DA GUERRA E DA FORÇA CÓSMICA = Kali é a manifestação de um dos aspectos mais feroz de Durga, ou Shakti, Tem língua roxa, não usa roupa e seu corpo é coberto pelos longos cabelos negros. Usa um colar de caveira, tem quatro braços e leva em cada mão armas de destruição e uma cabeça sangrando. É a devoradora do tempo, a Deusa da morte, da transformação.

GANESHA = Aquele que abre os caminhos e remove todos os obstáculos. Ganesha é o Deus menino com cabeça de elefante, sendo a mais popular deidade hindu. É o filho de Shiva e Parvati. É reverenciado antes de toda e qualquer atividade, estando presente nas portas dos templos e das casas. É o removedor dos obstáculos. A cabeça de elefante representa a grande disposição para escutar, refletir e meditar; a tromba representa o discernimento; os quatro braços representam os quatro instrumentos internos (ego, memória, mente e intelecto); nas suas mãos há o machado (desapego), a corda (devoção), doces (a alegria na busca do conhecimento) e o gesto de abhaya mudrá (fé e coragem na busca). O rato (mukta) que sempre aparece junto representa o desejo, mantido sob controle.


SKANDA – DEUS DAS PLÊIADES E DA GUERRA = Skanda, também conhecido como Kartikeya, é filho de Shiva, porém não possui mãe. Possui uma lança e sua montaria é um pavão.

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MANTRAS HINDUS

Os mantras são sempre cantados. O dialeto sânscrito se pronuncia através de canção, pois procura se sintonizar com uma frequência específica relacionada à outras dimensões.
Sua execução pode ser sussurrada (upanshu), vocalizada ou recitada (vaikhari), escrita (likhita) ou mentalizada (manasika).

Os elementos essenciais que caracterizam a vocalização dos mantras é Bhava (sentimento) e Santosha (Contentamento).

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SHIVOHAM

Sachara Chara Para Purna
Shivoham Shivoham
Nityananda Swaarupa
Shivoham Shivoham
Anandoham Anandoham
Anandoham Anandoham

(Eu sou Shiva, aquele que prevalece em todos os lugares, completo em si mesmo. A divindade de bem-aventurança eterna, eu sou Shiva, eu sou Shiva. Eu sou a bem-aventurança.)

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BUDDAYA MANTRA

Om Namo
Hara Maitreya
Budhaya, Dharmaya,
Shangaya
Om

(Eu saúdo o professor do mundo, aquele que mantém acesa a chama Divina nos corações humanos. Eu saúdo a Iluminação, o caminho e toda a linhagem.)

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PURNAM

Om Purnamadah, Purnamidam
Purnad Purna Mudachyate
Purnasya Purna Madaya
Purna Meva Vashishyate

(Isto é Perfeito. Aquilo é Perfeito. Do Perfeito se origina o Perfeito. Tome o Perfeito a partir do Perfeito e somente o Perfeito permanece.)
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MOOLA MANTRA

Satchitananda
Parabrahma
Purushottama
Paramatma
Sri Bhagavati Sametha
Sri Bhagavate Namaha

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ASATOMA MANTRA

Asato Maa Sat Gamaya
Tamaso Maa Jyotir Gamaya
Mrityor Maa Amritam Gamaya

(Conduza-nos da mentira para a verdade, do veneno para o néctar, da morte para a imortalidade.)

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GAYATRI MANTRA

Om Bhur Bhuva Swah
Tat Savitur Varenyam
Bhargo Devasya Dhimahi
Dhiyo Yo Nah Prachodayat

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BHAGAVAN PURNAM

Bhagavan Purnam, Bhagavan Purnam
Purna Deva Purna Ishwara, Om Jay Govinda Jay
Maha Vishnu Govinda, Sita Rama Radhesham
Jay Gurujidevo, Jay Guruji Bhagavan
Om Purna Deva Om Purna Ishwara
Hare Guruji Hare Hare Krishna
Hare Govinda Jay Hare Gopala Rama Rama Rama
Sita Rama Radhesham
Bhagavan Purnam Bhagavan Purnam
Purna Deva Purna Ishwara Om Jay Govinda Jay
Jay Gurujidevo Guruji Brahma Guruji Vishnu
Hare Govinda Gopala, Sita Ram Jay Sita Ram
Hare Guruji Hare! Hare Gopala Hare!
Hare Krishna Hare Rama
Sita Rama Radhesham

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SHIVA ARATI

Om Jaya Nama Shiva Omkara
Mahadeva Sada Shiva
Brahma Vishnu Sada Shiva
Brahma Vishnu Sada Shiva
Shiva Maheswara
Om Jaya Nama Shiva Omkara

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Jaya Guru Omkara
Jaya Jaya
Satguru Omkara
Brahma, Vishnu Sadashiva
Hara Hara Hara Hara Mahadeva

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Jaya Jay Shiva Shambhô
Jaya Jay Shiva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Shiva Shiva Shiva Shambhô
Shiva Shiva Shiva Shambhô
Mahadeva Shambhô
Mahadeva Shambhô

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Kailash Ki Shakti
Shiva Shankara Ki Jay Jay
Yamuna Ki Jay Jay
Ganga Ki Jay Jay

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Chandrashekaraya
Namah Om
Gangadharaya Namah Om
Hari Hari Haraya
Namah Om
Shiva Shiva Shivaya
Namah Om

(continua...)


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