Mago Akinaton
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CITAÇÕES
Grandes pessoas são as que percebem que a força espiritual é muito mais poderosa do que qualquer força material, que os pensamentos governam o mundo.
(Ralph Waldo Emerson)
O olho com que vejo Deus é o olho com que Deus me vê. (Mestre Eckhart)
A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos.
(Marcel Proust)
O futuro é feito do mesmo material que o presente.
(Simone Weil)
Os ideais são como as estrelas: você não vai conseguir toca-los com as mãos. Mas, tal como o marinheiro em águas desertas, você toma as estrelas como guias e, seguindo-as, alcança seu destino.
(Carl Schurz)
Criamos a realidade segundo aquilo em que acreditamos. A energia criativa de cada pessoa é o que faz seu mundo.
(Jane Roberts)
O ser humano se transforma de acordo com o que pensa. Somos frutos de nossas obras.
(Cervantes)
Quando uma pequena bolha de alegria aparecer no mar da sua consciência, retenha-a e procure aumenta-la. Medite a respeito dela e ela crescerá. Continue soprando a bolha para que ela rompa as paredes que a limitam e se transforme em um mar de alegria.
(Paramahansa Yogananda)
Não tema que sua vida chegue ao fim, mas que ela jamais tenha um começo.
(Cardeal Newman)
Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.
(Buda)
Fazer de todos os dias um bom dia, essa é a mais elevada das artes.
(Henry David Thoreau)
Não importa quão lentamente você avançar, contanto que não se detenha.
(Confucio)
Amor e verdade são as duas caras de Deus. A verdade é o fim; o amor, o caminho.
(Mahatma Gandhi)
O caminho inclui o respeito pelo pequeno e pelo sutil.
(Lao Tzu)
Quando voce encontrar o caminho, outros o encontrarão.
(Tao Te Ching)
Quando a mente esta desapegada, qualquer lugar é tranquilo.
(Tao Yuan-Ming)
A chave para que um individuo possa desfrutar plenamente de uma vida feliz e realizada, esta em seu estado de ânimo. Isso é o essencial. Sem a atitude mental correta, o bem estar físico ou material não é o bastante.
(Dalai Lama)
Modela-se o barro para fazer uma vasilha e é em seu interior que esta a sua utilidade.
(Tao te Ching)
Busque um tempo para refletir em silencio. Você vai conseguir ver com maior clareza o essencial de si mesmo e das outras pessoas.
(Lao-Tse)
O grande poder de Deus se nota na brisa suave e não nas tempestades.
(Rabindranath Tagore)
Um homem verdadeiramente sábio não tem preferencias nem preconceitos em suas atitudes com o mundo. Simplesmente, esta do lado correto.
(Confucio)
Faça uma nova forma para você com o poder da sua vontade. Aqueles que se superaram, vivem em paz, tanto no calor quanto no frio, no prazer quanto na dor, no elogio como na critica. Para eles, um punhado de terra, uma pedra e o ouro, são o mesmo. São imparciais e por isso se elevam a grandes alturas.
(Krishna)
"Muito aprendizado sem aplicação prática é como um homem pobre contando os tesouros de outra pessoa, sem ter meio centavo para si." Avatamsaka Sutra
(continua...)
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FILÓSOFOS
(Fonte: Filosofia pré-socrática , De: Catherine Osborne , Editora: L&PM)
A narrativa que tem sido contada, nos livros escolares e acadêmicos modernos de língua inglesa, sobre a origem da filosofia grega, é sistemática e elegante: ela divide o período antes de Sócrates em três fases, com Parmênides no centro, e caracteriza cada fase por uma abordagem específica a um problema comum. Os filósofos não seguiram um emaranhado de projetos diferentes, mas se ocuparam de uma única busca por uma resposta em questão.
Essa narrativa fala de progresso. Como historiadores de filosofia, gostamos de explicar por que alguma coisa aconteceu depois da outra e precisamos atribuir a certos acontecimentos a função de causadores de uma mudança.
Vemos que os pensadores que sucederam Parmênides tomaram um rumo diferente dos que o antecederam e sugere que, ao aprender a lidar com as dificuldades levantadas por Parmênides, haviam descoberto algumas verdades importantes e aprimorado seus métodos de investigação.
Duas características que pensamos ser particularmente essenciais à filosofia são: primeiro, a disposição de debater abertamente com aqueles que discordam, reconhecendo que há outros pontos de vista com os quais é preciso lidar; e segundo, a necessidade de argumentar em termos que o adversário possa compreender e de respeitar os bons argumentos do outro lado. Podemos nos convencer de que ambas as coisas estavam acontecendo.
Os pensadores podem ser primitivos, e suas questões podem parecer muito estranhas, mas eles estavam, aparentemente, discordando uns dos outros – desafiando e respondendo, um de cada vez, num debate em câmera lenta.
Logo que Tales ( Séc. VII e VI a.C. ), em Mileto, propôs a ideia de que a água é a origem de tudo, os outros sentiram a necessidade de questionar isso: ‘Não da água’, disse um, ‘e sim do ar’; ‘Não do ar’, afirmou outro, ‘e sim, da terra’; ‘De nenhum desses’, disse um terceiro, ‘mas de alguma outra coisa que na verdade não é nada em particular’. Todos queriam explicar, da melhor forma, como o mundo que hoje conhecemos pôde ter se originado de um único tipo de matéria indiferenciada.
[Anaximandro ( Séc. VI a.C. ) acreditava que são coisas indefinidas; Anaxímenes ( Séc. VI a.C. ) acreditava que é o ár; Heráclito ( Séc. VI e V a.C. ) acreditava que é o fogo.]
Essa discussão continuou por algum tempo, com cada colaborador acrescentando uma teoria plausível para explicar como o mundo pode ter assumido a aparência que hoje tem, supondo que sua própria ideia sobre a origem fosse verdadeira.
Algum tempo depois, contudo, por volta da virada do século VI a.C. para o seguinte, sobreveio uma crise. ‘Esse tipo de teoria é uma impossibilidade lógica!’, disse um homem chamado Parmênides, que viveu na região grega do sul da Itália. ‘Uma coisa não pode se transformar em muitas coisas: o um é um e completamente solitário, e para sempre será assim, ou melhor, não será, já que não pode haver tempo futuro, e tampouco passado!’ Bom, todos ficaram perplexos com o arrojado argumento de Parmênides, que ele corroborava com uma impressionante série de provas meticulosas e detalhadas. Se nada pode mudar, e se o que havia antes não pode transformar-se em algo novo, como explicar as estruturas complexas e as diferentes coisas que encontramos à nossa volta? Então, todos resolveram tentar solucionar esse problema. Todos, com exceção de alguns fiéis pupilos de Parmênides.
Então, uma nova torrente de teorias fluiu, advinda dos pensadores do início do século V a.C., a maioria delas contestando Parmênides. ‘Talvez’, eles arriscaram dizer, ‘Parmênides esteja correto ao afirmar que nada se transforma de fato; mas não seria possível que o mundo fosse complexo desde o início? Suponhamos que tudo o que existe hoje já existisse desde o princípio: muitas coisas naquele tempo, muitas coisas agora. Assim, Parmênides pode estar errado ao dizer que sempre houve apenas uma única coisa.’
E então, eles começaram a formular explicações de como o mundo pode ter se originado na forma de muitos tipos de matéria: um disse que havia quatro elementos, outro afirmou que os elementos eram de número infinito, e outro ainda que havia partículas atômicas (indivisíveis) de matéria, pequenas demais para que pudéssemos enxergar a olho nú; mas o que todos sugeriram em uníssono foi que, mesmo que as partículas microscópicas continuassem sempre as mesmas, ainda assim, modificando sua disposição, se poderia chegar a combinações e estruturas que assumiriam muitas formas diferentes. Desse modo, podemos explicar como as estruturas observáveis do mundo estão sempre mudando de maneiras que parecem plausíveis, mesmo que se acredite em Parmênides.
[Parmênides ( Séc. VI e V a.C. ) , Zenão ( Séc. V e IV a.C. ) e Melisso ( Séc. V a.C. ) acreditavam no Um; Empédocles ( Séc. V a.C. ) acreditava na terra, ar, fogo e água e também unia o conceito de monismo com o de pluralismo considerando-os fases de um ciclo infinito, em que as coisas passam de uma só para muitas, e depois voltam a ser uma, consecutivamente; Anaxágoras ( Séc. V a.C ) acreditava em numerosos componentes infinitamente divisíveis; Léucipo e Demócrito ( Séc. V e IV a.C. ) acreditavam em numerosos componentes indivisíveis e o vazio.]
Então, depois de dois séculos de discussões sobre a natureza do mundo, eles deixaram suas dificuldades de lado e o período da primeira cosmologia grega chegou ao fim. Chegara o momento propício para um novo tipo de questão, desta vez sobre a vida humana e os valores morais. Entram em cena Sócrates e os sofistas.
TALES ( 624 a 546 a.C. / Séc. VII e VI a.C. )
Onde vivia: Mileto-Turquia
Ele era uma espécie de cientista e impressionou muito as pessoas de sua época, aplicando suas novas ideias na vida real. Isso lhe permitiu alcançar alguns exemplos famosos de sucesso militar e econômico. Mas ele se tornou mais famoso pela ideia de que o mundo fica onde está porque flutua na água e – dentro do mesmo tema – pela ideia de que todas as coisas do mundo derivam, de algum modo, da água.
ANAXÍMANDRO ( Séc. VI a.C. )
Onde vivia: Mileto-Turquia
Acreditava que coisas indefinidas dão origem à todas as coisas.
ANAXÍMENES ( Séc. VI a.C. )
Onde vivia: Mileto-Turquia
Acreditava que o ar dá origem à todas as coisas.
HERÁCLITO ( Séc. VI e V a.C. )
Onde vivia: Éfeso-Turquia
Acreditava que o fogo dá origem à todas as coisas.
PARMÊNIDES ( Séc. VI e V a.C. )
Onde vivia: Grécia
Parmênides, teria se questionado a possibilidade de que uma coisa possa se transformar em outra.
De acordo com Parmênides, uma coisa não pode se transformar em muitas coisas: o um é um e completamente solitário, e para sempre será assim. Também não existem o tempo futuro e nem o tempo passado.
ZENÃO ( Séc. V e IV a.C. )
Onde vivia: Eleia-Itália-Grécia
Acreditava que o Um dava origem à todas as coisas.
MELISSO ( Séc. V a.C. )
Onde vivia: Samos-Grécia
Acreditava que o Um dava origem à todas as coisas.
EMPÉDOCLES (Séc. V a.C.)
Nacionalidade: Itália
Acreditava que terra, água, fogo e ar dão origem à todas as coisas.
Empédocles, foi um filósofo pré-socrático que viveu em Agrigento na Grécia Antiga.
Empédocles acreditava que o Amor e a Discórdia regiam todas as coisas do Universo. Sendo que as coisas se atraem por Amor e se afastam por causa da Discórdia.
Dizia ainda, que antes, todas as coisas era uma coisa só em amor, até que a discórdia começou a distinguir o universo em muitas partes, e que um dia esse processo se reverterá, e assim por diante em um eterno ciclo.
Empédocles também definiu os quatro elementos essenciais da matéria, como: água, fogo, terra e ar.
Palavras atribuídas a Empédocles:
Nacionalidade: Itália
Acreditava que terra, água, fogo e ar dão origem à todas as coisas.
Empédocles, foi um filósofo pré-socrático que viveu em Agrigento na Grécia Antiga.
Empédocles acreditava que o Amor e a Discórdia regiam todas as coisas do Universo. Sendo que as coisas se atraem por Amor e se afastam por causa da Discórdia.
Dizia ainda, que antes, todas as coisas era uma coisa só em amor, até que a discórdia começou a distinguir o universo em muitas partes, e que um dia esse processo se reverterá, e assim por diante em um eterno ciclo.
Empédocles também definiu os quatro elementos essenciais da matéria, como: água, fogo, terra e ar.
Palavras atribuídas a Empédocles:
“Uma dupla narrativa empreenderei. Em determinado instante tornaram-se uno
A partir de muitos e, em outro, voltaram a dispersar-se para ser muitos a partir do uno.
Dupla é a gênese das coisas mortais e duplo é o seu desaparecimento:
Uma é gerada e destruída pela agregação de tudo,
A outra é criada e se dissipa quando tornam a dispersar-se as coisas.
E nunca cessa esta sua contínua transformação,
Ora convergindo todas num todo por obra do Amor,
Ora tornando a afastar-se por obra do ódio da discórdia.
Assim, conquanto tenham aprendido a formar um uno a partir da pluralidade
E a novamente tornarem-se múltiplas à medida que se desagrega o uno,
Nessa medida são engendradas, e efêmera é sua existência;
Porém, conquanto jamais cessa sua contínua transformação,
Nessa medida existem para sempre, imóveis em um círculo.
Mas vem, atenta em minhas palavras; pois o aprendizado à mente alarga.
Conforme antes já disse ao revelar os limites de minhas palavras,
Dupla é a narrativa que empreenderei. Em determinado instante, tornaram-se uno a partir de muitos e, em outro, voltaram a dispersar-se para ser muitos a partir do uno-
O fogo, a água, a terra e as infindáveis alturas do ar, e a funesta Discórdia à parte eles, em toda parte equilibrada,
E entre eles o Amor, igual em comprimento e largura.”
“Existe um oráculo da necessidade, antigo decreto dos deuses,
Eterno, selado por amplos juramentos
Segundo o qual sempre que alguém incorre em erro e mancha, temeroso, seus caros membros
Todo aquele que, tendo incorrido em erro, comete perjúrio
- um daqueles espíritos agraciados com longa vida – há de vagar três vezes dez mil anos longe dos bem-aventurados.
Tornar-se, em seu tempo devido, todas as espécies de mortais,
Trocando um penoso caminho de vida por outro;
O poder etéreo precipita as almas ao mar
O mar cospe-as para o alto em direção à terra, a terra em direção aos raios
Do radiante sol, e o sol as lança em direção aos turbilhões do éter;
Cada qual as recebe de outro: todos as odeiam.
Este é o caminho que ora percorro, fugitivo que sou dos deuses, e uma alma errante.
Na insana Discórdia confiei.”
“... distanciar-se uns dos outros e então encontrar seus destinos, muito contra suas vontades, nas mãos de uma necessidade amarga que tudo corrói; mas para nós que agora temos amor e boa vontade haverá no futuro as Harpias com vereditos de morte. Ah! Que o dia cruel me tivesse destruído antes que eu, com minhas garras, tramasse feitos terríveis a respeito de comida.”
ANAXÁGORAS ( Séc. V a.C )
Acreditava que numerosos componentes infinitamente divisíveis dão origem à todas as coisas.
LEUCIPO ( Séc. V e IV a.C. )
Acreditava que numerosos componentes indivisíveis e o vazio dão origem à todas as coisas.
DEMÓCRITO ( Séc. V e IV a.C. )
Acreditava que numerosos componentes indivisíveis e o vazio dão origem à todas as coisas.
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(continua...)
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